sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Usuários se reunem com ADASA e resolvem continuar o racionamento de água.

Os usuários de água da bacia do Ribeirão Pipiripau se reuniram nesta quarta feira, dia 28, com representantes da ADASA e ficou mantido o racionamento de água da mesma forma que vinha ocorrendo desde o dia 15 de setembro. Na reunião ficou acertado também que, caso as chuvas não cheguem atá a próxima semana, será convocada nova reunião para aumentar o tempo de interrupção na captação de água.

domingo, 25 de setembro de 2011

Agricultoras e agricultores da Fazenda Larga começam a colher os frutos do PAIS !!!

Quatro agricultoras e um agricultor do Assentamento da Fazenda Larga, iniciaram um trabalho na implantação das unidades do PAIS - Produção Agroecológica Integrada e Sustentável. Os primeiros frutos do trabalho já podem ser colhidos. As pessoas que participam do projeto que é uma parceria da EMATER-DF, EMBRAPA, SEBRAE e FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL, já começaram as colheitas e pensam em aumentar a produção. Vejam algumas imagens:















sexta-feira, 16 de setembro de 2011

COMEÇA O RACIONAMENTO DE ÁGUA NA BACIA DO PIPIRIPAU.

Os produtores rurais da bacia do Pipiripau estão a partir desta quinta-feira (15/9) sofrendo com o racionamento de água. Haverá um horário específico em que a captação de água na Bacia do Pipiripau será interrompida. Segundo a Adasa, a decisão tomada em reunião com a Comissão de Acompanhamento da Bacia consiste na tentativa de garantir o suprimento adequado para o consumo de usuários do Distrito Federal, que ocorre por meio da captação feita pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). A Adasa alerta a tendência de piorar a situação com o prolongamento da estiagem e, portanto, a população deve estar preparada para racionar o uso do bem natural.
Os horários de restrição ocorrerão durante quatro horas diárias de cada lado do ribeirão: de 8h às 12h na margem direita e das 12h às 16h na margem esquerda, e segue até a estação montante canal, próxima à estação da Caesb. Uma nova reunião para reavaliar as condições de oferta de água e possíveis medidas está marcada para ocorrer no dia 28, quando pode acabar ou aumentar a restrição em função da disponibilidade da água.
A implantação do esquema é justificada, pela agência, por conta dos baixos níveis de vazão registrados, o que significa risco iminente. Ou seja, a quantidade de água utilizada é maior do que a reserva presente na bacia e faz-se necessário a preservação para não faltar água.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DIA DE CAMPO MOSTRA ALTERNATIVAS DE CULTIVO PARA AGRICULTORES FAMILIARES.

Cerca de 100 agricultores participaram nesta quarta feira, dia 14, de um dia de campo no Assentamento da Fazenda Larga, na região administrativa de Planaltina-DF. O objetivo do evento foi o de mostrar ao agricultor familiar que existem várias opções de cultivos a serem explorados em suas propriedades, conforme foi conferido na Unidade Demonstrativa, implantada na propriedade do agricultor Edison Ferrando. Também foi destacada a importância de se produzir alimentos saudáveis para atender a exigência crescente da sociedade e principalmente para o fornecimento para os programas sociais do Governo Federal, como PAA e PNAE, já que estes alimentos serão fornecidos à crianças. Veja as imagens:






sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CULTIVO DE MARACUJÁ EM ESTUFA PODE SER UMA BOA ALTERNATIVA !!!

O cultivo de maracujá em estufa tem se mostrado uma alternativa para produção e principalmente para a rotação de culturas com hortaliças. Os primeiros resultados das primeiras estufas e produção da fruta em estufa no Distrito Federal foram bastante animadores. Já na primeira floração aos 6 meses após o plantio, já se pode contar com mais de 1 saco de 12 quilogramas por planta e a expectativa é de que a longevidade da planta aumente para 5 anos.Veja algumas imagens:













Veja abaixo a técnica de cultivo:

CULTURA DO MARACUJÁ – “INFORMAÇÕES BÁSICAS DE CULTIVO”
Geraldo Magela Gontijo



Introdução



O Brasil é maior produtor e consumidor mundial de maracujá. Essa cultura se desenvolve bem nas condições de cerrado e o mercado consumidor vem aumentando a cada ano. No Núcleo Rural Pipiripau, Região Administrativa de Planaltina-DF está sendo iniciado o cultivo em espaçamento adensado e em estufas. A tecnologia para o cultivo em estufas é a mesma usada em campo aberto, sendo imprescindível a polinização manual, já que o ambiente interno das estufas não é propício para o aparecimento de insetos polinizadores, porém apresenta vantagens, como melhor sanidade das plantas, maior vigor, melhor qualidade de frutos ( frutos brilhantes) e redução no uso de agrotóxicos.



Escolha do LocalO maracujá é uma planta de clima tropical, por isso tem se adaptado bem às condições do Distrito Federal. Os solos mais indicados para essa cultura são os areno-argilosos ou levemente argilosos e bem drenados, para que não haja problemas com doenças de raízes. Chuvas intensas e prolongadas podem causar diminuição na produtividade, devido ao baixo pegamento de fruto.



Escolha da Mudas
As mudas podem ser produzidas na propriedade, em bandejas de isopor de 72 células, tubetes, ou em sacos de polietileno feitos com dimensões de no mínimo 10 cm de diâmetro de boca e 15 a 20 cm de comprimento ou adquiridas de viveiristas idôneos.



VariedadesAs principais variedades cultivadas são: Híbridos BRS Ouro Vermelho, BRS Sol do Cerrado e BRS Gigante amarelo, FB – 100, FB 200 e Marília.
Correção e Preparo do Solo
A correção do solo deve ser feita de acordo com a análise de solo. O corretivo dever ser incorporado através de uma aração e uma gradagem.



Espaçamento
O espaçamento tradicional pode variar de 4 a 5 metros entre plantas e de no mínimo 2,5 a 3 metros entre fileiras, contudo, na região tem se plantado em espaçamentos mais adensados com 1,5 a 2,0 metros entre plantas e de 1,8 a 3,0 metros entre fileiras, o que aumenta a produtividade e traz algumas vantagens para o agricultor, tais como:
- Maior produção por área,
- Concentração da safra (menor risco),
- Rotação de culturas com hortaliças
- Melhor aproveitamento da mão de obra
- Facilidade na polinização
- Menor prejuízo com morte de plantas
Figura 1 - Maracujá com espaçamento adensado de 1,8 por 1,5 metros.



Sistema de Condução
O sistema de condução mais utilizado é o de espaldeira. Pode ser usada madeira de eucalipto tratado, sendo que os esticadores devem ter 14 a 16 cm de diâmetro e as estacas intermediárias 6 a 8 cm, e o arame galvanizado n° 12 deve ficar com 1,7 a 2,0 metros de altura do solo e a madeira deve ser fincada a uma profundidade de 0,7 a 1 metro. A distância mínima entre mourões deve ser de 30 metros, e entre as estacas, de 5 metros
Figura 2 - Espaldeira

Abertura de covas
Devem ser feitas covas com 40cm de largura x 40 cm de comprimento x 40 cm de profundidade.



Adubação de plantioA adubação deve ser feita 30 a 60 dias antes do plantio e de acordo com resultado de análise de solo. Na falta da análise de solo, pode ser usado:
- 05 a 10 litros de esterco de curral ou o equivalente em cama de frango;
- 200 g de calcário dolomítico;
- 01 kg de superfosfato simples;
-100 g de cloreto de potássio;
- 30 g de FTE - BR-12;

Adubação de Cobertura
- Aos 20 dias após o plantio;
.10 gramas do adubo 20-00-20
- Aos 40 dias após o plantio:
. 20 gramas do adubo 20-00-20;
- Aos 60 dias após o plantio:
. 40 gramas do adubo 20-00-20;
- Aos 90 dias após o plantio:
. 60 gramas do adubo 20-00-20;
- Após 120 dias após o plantio:
. 100 gramas de sulfato de amônio e
50 gramas de cloreto de potássio a cada 45 dias.

Adubação Foliar
Para suprir eventuais deficiências de micronutrientes recomenda-se fazer 3 a 4 aplicações anuais com 300 gramas de sulfato de zinco,100 gramas de ácido bórico e 500 gramas de uréia por 100 litros d’agua.



Fertirrigação
Caso seja irrigado por gotejamento, pode-se substituir a adubação de cobertura pela fertirrigação. Neste caso pode-se usar 12,5 gramas de uréia e 12,5 gramas de cloreto de potássio branco moído por planta por semana durante todo o ano. Sempre após esta aplicação deve-se aplicar 5 gramas de ácido fosfórico por planta para fornecer fósforo à planta e fazer a limpeza do sistema.

Podas de Formação
Logo após o plantio, deve-se apenas deixar a guia principal se desenvolver eliminando outras brotações periodicamente, quando o ramo principal alcançar o arame é feito a poda, deixando um ramo secundário para cada lado do arame. Quando as guias secundárias encontram as guias das plantas vizinhas é feito uma nova poda para que os ramos terciários se desenvolvam, formando assim a cortina, conforme figura 3. Quando a cortina estiver a 30 ou 40 centímetros do solo esta deve ser podada para evitar que toque no solo.
Figura 3 – Formação da cortina.

Polinização
A polinização é feita principalmente pelas mamangavas, ou pode ser feita manualmente, o que aumenta significativamente o pegamento de frutos e consequentemente a produtividade. Nos cultivos em estufa toda a polinização deve ser feita manualmente. A polinização é feita pegando o pólen nas anteras de uma flor com os dedos e passando nos estigmas de uma flor de outra planta.
Figura 4 – Coleta do pólen
Figura 5 – Polinização Figura 6 – Flor polinizada
Grade de produtos registrados para maracujá
Nr. Reg. Marca Comercial Ingrediente Ativo Grupo químico Classe Form. Classificação interv. Registrante
MA Tóx. Amb. drgur.
dias
1 1198590 Agri-Micina oxitet. + estrept. antib.+ antib. Bactericida WP I * 7 Laboratórios Pfizer Ltda
2 6497 Agrimaicin 500 oxitet.+s. de cobre antib. + inorg. Bact.;Fung. WP III II 7 Laboratórios Pfizer Ltda
3 538696 Cartap BR 500 clor. de cartape bis(tiocarbamato) Fung.; Inset. SP III II 7 Iharabrás S.A. Ind. Químicas
4 9299 Constant tebuconazol triazol Fungicida EC III II 7 Bayer CropScience Ltda
5 10499 Elite tebuconazol triazol Fungicida EC III II 7 Bayer CropScience Ltda
6 2895 Folicur 200 CE tebuconazol triazol Fungicida EC III II 7 Bayer CropScience Ltda
7 1648702 Hokko Kasumin casugamicina antibiótico Bact.;Fung. SL III III 14 Hokko do Brasil Ind. Quím. e Agrop. Ltda
8 298401 Lebaycid 500 fentiona organofosforado Acar.; Inset. EC II II 21 Bayer CropScience Ltda
9 148590 Lebaycid EC fentiona organofosforado Acar.; Inset. EW ii II 21 Bayer CropScience Ltda
10 5898 Pirate clorfenapir análogo de pirazol Acar.; Inset. SC III II 7 Basf S.A.
11 2894 Score difenoconazol triazol Fungicida EC I II 14 Syngenta Proteção Veg. de Cultivos Ltda
12 8396 Tecto SC tiabendazol benzimidazol Fungicida SC III II 14 Syngenta Proteção Veg. de Cultivos Ltda
13 1398696 Thiobel 500 clor. de cartape bis(tiocarbamato) Fung.; Inset. SP III II 14 Hokko do Brasil Ind. Quím. e Agrop. Ltda
14 1608491 Thrucide Bac. thuringiensis biológico Inset. Biol. WP IV IV - Iharabrás S.A. Ind. Químicas
15 2600 Triade tebuconazol triazol Fungicida EC III II 7 Bayer CropScience Ltda
Classe ambiental: (*) - Registro Decreto 24.114/34
Colheita
A colheita é feita 6 a 8 meses depois do plantio, pegando os frutos caídos no chão ou amarelos presos na planta. A comercialização é feita em sacos com 12 kg, cada.

Relação de fornecedores de sementes e mudas:
Maracujá
Embrapa Transferência de Tecnologia – Escritório de Negócios de Campinas
Campinas, SP – Brasil
Telefone: (19) 3749-8888
www.campinas.spm.embrapa.br
Viveiros Flora Brasil
Araguari, MG – Brasil
Telefone: (34) 3242-1357
e-mail: florabrasil@viveiroflorabrasil.com.br
Viveiro Tropical
Brasília, DF – Brasil


Telefone: (61) 9997-1401


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Agricultores do Pipiripau se mobilizam para o PAA !!!

Os agricultores familiares do Núcleo Rural Pipiripau estiveram reunidos com a EMATER-DF, nesta quarta feira (31/08) para conhecer melhor o Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal e decidirem como será a participação da comunidade. O PAA é um excelente instrumento para melhorar a comercialização dos produtos locais.