segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Programa leva novas moradias e mais qualidade de vida ao campo


Mais de 30 famílias do Assentamento Fazenda Larga já foram beneficiadas pelo Programa Nacional de Habitação Rural

Brasília (06/02/2015) - Mais 16 famílias do Assentamento Fazenda Larga, em Planaltina-DF, foram beneficiadas nesta sexta-feira (6) com a entrega de casas construídas por meio do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) – que compõe o "Minha Casa, Minha Vida". Outros 16 produtores rurais da comunidade já foram beneficiados nos dois anos anteriores. A estimativa da Emater-DF é garantir que mais de 400 famílias do Distrito Federal sejam inseridas no programa nos próximos anos, com um investimento de R$ 12 milhões.

"Vocês trouxeram R$ 1 milhão para a comunidade sem perceber. Unidos, por associação, vocês é que conseguiram essas casas", disse o presidente da Emater-DF, Argileu Martins, durante a solenidade de entrega das moradias. Ele destacou, também, que a Emater, Secretaria de Agricultura e a Ceasa continuarão trabalhando para que as famílias tenham uma vida digna no campo. "Quando nossos técnicos atendem a comunidade, não queremos apenas o aumento da renda das famílias, mas também a melhoria da qualidade de vida", falou Argileu.

O secretário-adjunto de Agricultura, Sebastião Márcio Lopes, disse que "o produtor é responsável pela fartura que temos na mesa, pela água que bebemos e pela qualidade do ar que respiramos. Um cidadão de tamanha importância deve morar com dignidade. Desejamos que isso seja mais do que uma casa, mas um verdadeiro lar".

O presidente da Associação dos Produtores Rurais da Fazenda Larga (Aprofal), Jair Francisco Pinto, acredita que nada se consegue sozinho. "Tudo depende de parceria, desde dentro das nossas casas até com as instituições públicas", falou.

Jacob Gomes Barbosa recebeu a nova moradia e acredita que "para morar na roça também é preciso ter qualidade de vida". Ele possui 11 estufas para produção de pimentão e tomate, que foram construídas com o apoio de outra política pública, o Pronaf Mais Alimentos. Ele e o irmão, Zaqueu Barbosa também comercializam os produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos, por meio da Cootaquara.

A solenidade de entrega também teve a participação do diretor-executivo da Emater-DF, Rodrigo Marques, da administradora de Planaltina, Dinalva Cantallops, do presidente do Conselho de Desenvolvimento Rural, Edson Redondo, da representante do deputado Joe Valle, Jane Batista, e do gerente da Emater no Pipiripau, Magela Gontijo.

Quem pode — São beneficiárias do PNHR as pessoas físicas, agricultores familiares e trabalhadores rurais, com renda familiar bruta anual até R$15 mil, comprovada mediante declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), no caso de agricultores familiares. São também beneficiários do programa e se enquadram como agricultores familiares: pescadores artesanais; extrativistas; silvicultores; aquicultores, maricultores, piscicultores; comunidades quilombolas; povos indígenas; outras comunidades tradicionais. O valor de cada casa pode ser de até R$ 28,5 mil para construção e R$ 17,2 para reforma. Os recursos são administrados pelas associações e cooperativas de trabalhadores rurais, que deverão ser associados.

Carolina Mazzaro

Ascom-Emater-DF




sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CRIAÇÃO DE PEIXES EM SISTEMA INTENSIVO DE TANQUES-REDE

Os assentamentos Fazenda larga e Oziel Alves III, foram contemplados com 8 tanques-rede, sendo 7 para fazenda larga e 1 para o Oziel Alves III. O projeto visa o aumento da sustentabilidade das famílias, através da criação e comercialização de peixes, em especial a tilápia, criados em sistema intensivo de produção em tanques-rede.

Os tanques foram instalados nos reservatórios de água utilizados para irrigação, proporcionando aos produtores a otimização dos recursos da propriedade. Á água renovada dos tanques para melhoria da qualidade e desenvolvimento dos peixes é direcionada para a irrigação das culturas, aproveitando o alto teor de nutrientes que contém advindo do resto de fezes, urina e ração fornecida aos peixes.

“Como a tilápia é um peixe de bom valor comercial e rentabilidade e possui um ciclo considerado curto para o cultivo, cerca de 6 meses, é uma forma concreta do agricultor aumentar e diversificar a renda da propriedade, além de diminuir os custos com a adubação das plantas”, ressalta o Extensionista Rural da Emater-DF, Unidade Pipiripau, Maximiliano Cardoso.

Cada produtor beneficiado recebe um tanque rede, comedouro, berçário, ração, alevinos e assistência técnica durante todo o processo produtivo para garantir o êxito da criação. A intenção é que com a renda obtida ao fim do ciclo de produção, o produtor possa dar continuidade ao processo de criação e até mesmo ampliar o negócio.