Produtores do Assentamento Oziel Alves III no Dia Especial de Mecanização Agrícola para a Pequena Propriedade

Cerca de 40 produtores rurais do Assentamento Oziel Alves III tiveram a oportunidade de conhecer novas tecnologias em mecanização para pequenas propriedades.

No dia 26 de outubro de 2013, agricultores familiares do assentamento acordaram cedo para irem até a região do PAD/DF - no parque de exposição onde todo ano acontece a feira de agronegócio Agrobrasília - para acompanharem o que há de mais moderno em implementos e equipamentos voltados para a pequena propriedade.
O espaço da feira foi dividido em oito estações e em cada uma delas uma nova inovação. Foram apresentadas inovações em sistema de plantio direto, tecnologias em pulverização, em encanteiramento, em plantio e colheita de mandioca. As estações contavam com pequenos tratores, implementos para a produção de feno e outros equipamentos de uso diário na pequena propriedade. Uma última estação expunha linhas de crédito rural para viabilizar a compra de maquinário e implemento.

Os produtores do Oziel Alves ficaram entusiasmados com todas as tecnologias vistas. E em dias onde torna-se cada vez mais difícil encontrar mão de obra no campo, os maquinários e implementos tornarão-se grandes aliados dos agricultores familiares.

 

Mais famílias serão beneficiadas com programa de habitação rural

Cerca de 160 agricultores familiares do Programa de Assentamento Oziel Alves, localizado em Planaltina-DF, assinaram na manhã desta quinta-feira (24) os contratos com a documentação que será enviada para a Caixa Econômica Federal, o que garantirá a participação do Programa Nacional de Habitação Rural. Na ocasião o secretário de Agricultura do Distrito Federal, Lúcio Valadão, destacou o compromisso do governador Agnelo em apoiar, desde o início, o trabalho desenvolvido junto aos assentamentos do DF. Ele ressaltou, ainda o papel da Emater-DF ao tecnificar cada vez mais a área rural do DF. “Mesmo estando o Assentamento em situação de regularização a Emater nunca deixou de atendê-los, e agora a empresa os ajudará a participar de todas as políticas públicas, viáveis, ofertadas pelo governo”.

Já o presidente da Associação de Produtores do Oziel Alves, Jesiel Rodrigues, reconheceu o trabalho feito pelo governo e a importância da organização das famílias para conseguir ter acesso aos benefícios. Estiveram presentes no local o superintendente do INCRA SR 28, Marcos Bezerra, o assessor Especial da Emater, Rogério Neuwald, além da equipe técnica da Emater do Pipiripau, que atende aquelas famílias. No Assentamento vivem 168 famílias, cada uma com uma média de sete hectares, totalizando 2,3 mil hectares de área.

 

 

Quem pode - O Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) faz parte do “Minha casa, minha vida”. Nos próximos anos a Emater-DF estima que mais de 400 famílias sejam beneficiadas pelo programa, totalizando um investimento de pouco mais de R$ 12 milhões. O recurso do governo federal busca garantir subsídio financeiro para a produção de moradia aos agricultores familiares e trabalhadores rurais. São beneficiárias do PNHR as pessoas físicas, agricultores familiares e trabalhadores rurais, com renda familiar bruta anual máxima de R$15 mil, comprovada mediante declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP), no caso de agricultores familiares. Carteira de trabalho ou contrato de trabalho ou declaração em papel timbrado de cooperativa/sindicato/associação de que o proponente participa ou declarada pelo empregador com firma reconhecida em cartório ou por comprovante de proventos do INSS, se aposentado de caráter permanente – se trabalhador rural. São também beneficiários do Programa e se enquadram como agricultores familiares: pescadores artesanais; extrativistas; silvicultores; aquicultores, maricultores, piscicultores; comunidades quilombolas; povos indígenas; outras comunidades tradicionais. Valores - O valor de cada casa pode ser de até R$ 28,500 mil para construção e R$ 17,200 para reforma, ou seja, aquelas famílias que tem casa mas em inadequadas terão melhorias também. Para saber se sua família enquadra no processo, procure a unidade da Emater-DF mais próxima de sua região.

 

Elaine Carneiro

Agricultores recebem treinamento sobre o uso correto e seguro de agrotóxicos.

Agricultores do assentamento Oziel Alves 3 foram treinados nesta semana no uso correto e seguro de agrotóxicos. O treinamento teve como conteúdo as normas para aquisição, transporte e armazenamento de agrotóxicos, tecnologia de aplicação, uso de Equipamento de proteção individual - EPI e destinação de embalagens vazias, além de aulas práticas sobre calibragem de pulverizadores, como vestir e retirar o EPI. O curso é uma exigência da legislação e visa  garantir a segurança do trabalhador, do consumidor e do meio ambiente.

 

Reunião com assentados busca alinhar esforços para concretização de projetos no Assentamento Oziel Alves III.

Reunião no dia 9 de outubro de 2013, no escritório local da EMATER no Pipiripau, teve por objetivo apresentar os projetos em execução ou propostos para o assentamento e ainda identificar pontos fracos que podem inviabilizar a concretização destes.

O encontro contou com a presença do presidente e do qualificador de Ater da EMATER-DF, Marcelo Piccin e João Pires, da equipe técnica do escritório da EMATER Pipiripau, representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, produtores do assentamento Oziel Alves III, além de membros de outros assentamentos ou acampamentos do Distrito Federal. 

Na ocasião, a equipe técnica da unidade da EMATER no Pipiripau expôs todos os projetos em execução ou propostos para o Oziel Alves III.  São projetos de produção agrícola, de benefícios sociais e até de infraestrutura local. A citar, os programas Brasil sem Miséria (BSM), de Aquisição de Alimentos (PAA), de Habitação Rural (PNHR), o Produtor de Água assim como  linhas de crédito rural acessíveis (PROSPERA, FDR, PRONAF) ou mesmo o  projeto de irrigação para atender todos as chácaras do assentamento.
A concretização destes planos exigirá um esforço conjunto entre Poder Público e assentados. O primeiro passo foi dado ao se identificar que é necessário um plano para melhorar a organização dos moradores do Oziel. Dado o grande número de famílias (mais de 168), a organização e a comunicação ficam dificultadas. A ideia é retomar a forma organizacional oriunda do MST, com representantes em cada um dos 16 grupos do assentamento e com coordenadores de setores.