Informativo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal - Unidade Local Pipiripau -Endereço: Núcleo Rural Pipiripau, Área Administrativa, Planaltina-DF - Telefone: (61) 98525 6670/3501 1990 Gerente Local: Geraldo Magela Gontijo email:pipiripau@emater.df.gov.br
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Dia de campo mostra vantagem do maracujá Pérola do cerrado.
A EMATER-DF em parceria com a EMBRAPA-CERRADOS realizou nesta quinta feira, dia 27, um dia de campo sobre o cultivo do maracujá silvestre BRS Pérola do cerrado. O evento foi realizado na chácara da produtora Lucília Neres Evangelista que fica no município de Planaltina de Goiás e mostrou como cultivar o maracujá e quais as vantagens de produzir este novo produto que está ganhando o mercado. Os participantes também puderam conhecer a experiência da agricultora familiar Lucília, que começou a atividade com 426 pés de maracujá em regime de parceria com o dono de uma fazenda e hoje já planta 21.500 pés em terras próprias adquiridas com os lucros das lavouras da fruta. Os participantes foram levados do assentamento Oziel Alves III, que fica a vinte quilômetros da propriedade. Para a participação no evento foram selecionados assentados beneficiários do pragrama Brasil sem miséria(BSM), ou que irão cultivar o maracujá com recursos dos fomentos do INCRA. Estes assentados também receberam mudas para iniciar seus plantios visando a segurança alimentar e o aumento da renda familiar. Mais informações podem no link: http://www.cpac.embrapa.br/diacampoperolagoias/ . Confira as imagens:
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segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Assentados da reforma agrária começam o plantio do maracujá pérola do cerrado.
Os agricultores do Assentamento Oziel Alves III foram contemplados por um projeto para o plantio do maracujá pérola do cerrado em uma parceria da EMBRAPA-CERRADOS e EMATER-DF. O interesados receberam as mudas e orientação para o cultivo deste novo maracujá que está conquistando os consumidores pelo seu excelente sabor.
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Missão Angolana visita o Assentamento Fazenda Larga
O Assentamento Fazenda Larga recebeu nesta quinta feira, dia 02, uma comitiva do Instituto de Fomento Empresarial de Angola, que está em visita ao Brasil para conhecer projetos de agricultura familiar a empresarial. Os visitantes conheceram a história do assentamento, que em 10 anos conseguiu consolidar a agricultura familiar e ainda visitou a propriedade do agricultor Zaqueu Gomes Barbosa, que utiliza tecnologia de ponta e produz cerca de 240 toneladas de pimentão por hectare, além de tomate e pepino. A visita foi coordenada pelo consultor Cezar A. Rizzi, da CAMPO e por Geraldo Magela Gontijo da EMATER-DF.
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EMATER-DF discute a produção com assentados de reforma agrária
Os assentados do P.A. Oziel Alves III participaram na última sexta feira, de uma oficina de planejamento da produção, quando discutiram todas as possibilidades de explorações em suas parcelas. O evento foi realizado pela EMATER-DF, em cumprimento do contrato com o INCRA para prestação de assistência técnica. Ao final da reunião foi elaborado um calendário com as atividades programadas para que todos possam acompanhar. Veja as imagens:
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quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Está acontecendo nesta semana em Cuiabá-MT, o XXIII Congresso Brasileiro de Fruticultura que tem como tema principal "Oportunidades e Desafios para o Brasil". Na conferência de abertura, o conferencista Abel Rebouças São José da UESB/BA - SBF abordou com muita propriedade o tema " Fruticultura
brasileira: Desafios e oportunidades”. A EMATER-DF está representada no
congresso pelo extensionista Geraldo Magela Gontijo, que apresentou o
trabalho: “CONCURSO DE BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS PARA PRODUTORES DE FRUTAS E
FRUTAS – EXPERIÊNCIA DA EMATER NO DISTRITO FEDERAL”. O evento destacou a
necessidade de melhorar a qualidade das frutas, baseando-se na rastreabilidade
e uso de boas práticas.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Produtores da Fazenda Larga recebem Embaixador do Reino Unido
Alex Ellis conheceu a história e as ações que contribuíram para o desenvolvimento da comunidade
A Embaixada Britânica, por meio do Departamento de Desenvolvimento Internacional, é a nova parceira do Programa Mundial de Alimentos (PMA) — órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) - na promoção de intercâmbios na área de segurança alimentar e nutricional. Para conhecer as experiências apresentadas às diversas delegações que vêm ao DF, o embaixador do Reino Unido, Alex Ellis, visitou nessa quarta-feira (20) o assentamento Fazenda Larga, em Planaltina-DF.
Com 11 anos de existência, o assentamento é uma experiência bem-sucedida de agricultura familiar e dos impactos positivos de políticas públicas na vida da comunidade. São diversas as comitivas de países em desenvolvimento que visitam o assentamento por meio do acordo de cooperação entre a Emater-DF e o PMA.
Jair Francisco Pinto, presidente da Associação dos Produtores da Fazenda Larga (Aprofal), contou um pouco da história da comunidade, criada originalmente para realocar moradores do Parque Sucupira, em Planaltina — a maioria carroceiros. Escassez de água, de recursos e falta de conhecimentos técnicos para produção foram alguns dos obstáculos superados com o acompanhamento da Emater-DF, Secretaria de Agricultura e com o acesso a recursos federais e distritais.
Com o tempo, os assentados conseguiram aprimorar a produção, além de comprar equipamentos, sistemas de irrigação, acessar programas de compras governamentais e a ganhar espaço no mercado. Hoje, a comunidade serve de exemplo para diversos países, principalmente da África, América Latina e Ásia.
O agricultor familiar Ailson Soares Santos contou que antes de ir para o assentamento trabalhava para grandes produtores. Hoje, se orgulha de ter sua própria produção. “Arrendei mais duas áreas para cultivar tomate, pimentão, pepino e mandioca”, contou.
Durante a visita, o embaixador questionou se, a partir de certo momento, o produtor se torna independente do auxílio técnico da Emater-DF. O presidente da empresa, Marcelo Piccin, explicou que o tipo de apoio e as demandas dos produtores mudam conforme o desenvolvimento da comunidade. “A presença da Emater deve ser permanente”, falou Piccin.
A velocidade da transformação econômica e social da comunidade foi o que mais impressionou o embaixador Alex Ellis. “Vimos que há 11 anos essas famílias não tinham nada e hoje estão em condições muito melhores. Essa relação entre pequenos agricultores e governo é muito importante. O desenvolvimento econômico leva à transformação social”, observou.
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014
COSTELÃO MOVIMENTA O PIPIRIPAU !!!
No último domingo, dia 03, foi realizado o tradicional costelão do Núcleo Rural Pipiripau. Foram assadas 212 costelas e o público teve um dia de confraternização e divertimento.
Veja as imagens:
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sexta-feira, 25 de julho de 2014
Dia do agricultor é comemorado na Fazenda Larga.
Sex, 25 de Julho de 2014 11:43 |
Como parte das comemorações do Dia do Agricultor (28 de julho) o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes, estiveram na manhã desta sexta-feira (25) no assentamento Fazenda Larga, Planaltina-DF, para tomar café com a comunidade além de ver de perto a produção e evolução dos assentados.
O agricultor Zaqueu Gomes Barbosa, 48 anos, passou a cuidar de sua própria terra no Assentamento Fazenda Larga, cerca de 70 quilômetros de Brasília (DF). No início, o sonho de ser dono de seu próprio negócio deixou a família dividida. Casado com Jalere Barbosa, 43 anos, pai de Beatriz,16, e Luiz Henrique, 15, Zaqueu saiu de sua antiga casa para dar início ao plantio de pimentão, pepino e tomate. A família, que conseguiu adquirir sua residência por meio do Minha Casa, Minha Vida Rural, cuida de toda a produção.
Mas, foi em 2012 que os agricultores deram o primeiro passo para alavancar a produção. Por meio da linha de crédito do Mais Alimentos, que financia projetos de infraestrutura, puderam iniciar o plantio do pimentão em estufa. “A gente tinha muito medo de pegar financiamento e não conseguir pagar depois. Foi ai que conhecemos o Mais Alimentos e vimos que teríamos condições, que poderíamos crescer com isso”, conta o agricultor que tinha dez estufas em seus dois hectares de terra.
A escolha de ser agricultor familiar melhorou a vida da família, que pensa em crescer, cada vez mais, e tem orgulho do que faz. “Eu sou feliz no que faço, é a profissão que escolhi e gosto. Sempre fui da roça”, afirma Zaqueu. “A gente encara a agricultura familiar da melhor forma possível. Temos muita confiança no que a gente faz e queremos continuar crescendo como agricultores”, completa Jalere.
Atualmente, o agricultor, que chega produzir 700 caixas de pimentão a cada oito, nove meses, conta com 21 estufas. Juntamente com o cunhado, dono da propriedade vizinha de dois hectares, Zaqueu conseguiu dobrar sua produção. O agricultor conta que por mês são comercializadas cerca de 40 caixas, com aproximadamente 12 quilos em cada. Ele explica que 70% de sua produção vão para a Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), que repassa para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O restante é vendido para comerciantes da região administrativa de Ceilândia (DF). “É bom porque tenho comprador fixo. Durante todo o ano vendo meus produtos. Isso garante renda sempre”, comenta.
Hoje, a propriedade que é modelo de boas práticas no assentamento recebe assistência técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/DF) e tem alojamento para dois funcionários que são empregados com carteira assinada. “A gente não dá conta de fazer tudo sozinho, é muita coisa. Meus filhos ajudam, mas ainda precisamos de outras pessoas conosco”, explica Jalere.
Assentamento Fazenda Larga
O assentamento foi criado em 2003 e é um exemplo para a agricultura familiar brasileira. Dos 500 hectares, 227 são divididos entre 79 famílias que produzem mandioca, abóbora, milho, feijão, pimentão, tomate e muito mais.
Outros programas do Governo Federal também ajudam os moradores do assentamento na facilitação do acesso a livros, informação e internet. A “Casa Digital José Alencar”, programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) foi a primeira instalada no DF e conta com 11 computadores com acesso a internet e um voluntário da comunidade é responsável por auxiliar os moradores no uso dos equipamentos. Lá também funciona uma biblioteca do Programa Arca das Letras para incentivar o hábito da leitura no local.
Ascom MDA e Emater-DF
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segunda-feira, 14 de julho de 2014
Agricultores aprendem como usar a água de forma racional.
Agricultores do Assentamento Oziel Alves 3 participaram nos dias 10 e 11 deste mês, de um treinamento sobre o uso conservativo da água na agricultura irrigada. Durante dois dias os participantes viram desde noções sobre a água até a instalação e manejo de sistemas de irrigação. Veja as imagens:
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quinta-feira, 26 de junho de 2014
SEAGRI-DF e EMATER-DF Facilitam irrigação em assentamento!
Começou nesta semana o trabalho da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal - SEAGRI-DF e EMATER-DF, no Assentamento Oziel Alves 3, que vai possibilitar a inclusão produtiva de 25 famílias, através da horticultura irrigada. Serão disponibilizados 25 kit's de irrigação por gotejamento de 0,15 ha para o cultivo de hortaliças no assentamento. Os equipamentos foram adquiridos através de emenda parlamentar do deputado distrital Joe Valle e serão entregues no dia 1ºde julho. A grande dificuldade no assentamento é a baixa disponibilidade de água e para amenizar este problema estão sendo escavados pequenos reservatórios que serão revestidos em regime de mutirão pelos assentados, utilizando tecnologia de baixo custo mas de grande eficiência. Os agricultores serão treinados no mês de julho para a utilização correta dos equipamentos que possibilita grande economia de água. Segundo o agricultor José Dionísio, um dos beneficiados, o apoio da EMATER-DF e da SEAGRI tem sido de fundamental importância para o assentamento. Veja as imagens:
Confira a tecnologia utilizada na construção e revestimento do reservatório:
RESERVATÓRIO DE ÁGUA PARA
IRRIGAÇÃO
Uma alternativa de baixo custo
Lúcio Taveira Valadão(1)
Geraldo Magela Gontijo (2)
(1) Eng. Agrônomo, M.Sc., Extensionista Rural
da EMATER-DF
(2)
Téc. em Agropecuária, Extensionista Rural da EMATER-DF
Em diversas situações no meio rural é
necessário utilizar reservatórios para armazenamento da água para irrigação.
Isso ocorre quando a vazão disponível da fonte de água é inferior àquela
necessária para o funcionamento do sistema de irrigação ou quando é necessário
realizar a distribuição da água entre diferentes áreas irrigadas.
No processo de irrigação, a fase de
armazenamento da água tem especial importância, pois, quando realizada de
maneira inadequada, pode apresentar perdas significativas pela infiltração de
água no solo. Isso é comum em reservatórios escavados no solo (Figura 1) quando
não se utiliza nenhum tipo de revestimento, o que colabora para a redução da
disponibilidade de água, gerando situações de escassez, e levando ao aumento
dos custos de operação dos sistemas irrigados.
Para evitar perdas de água, por infiltração
nesse tipo de reservatório, várias alternativas de revestimento podem ser
utilizadas. Entre elas o uso da lona de polietileno (lona preta), coberta com
uma camada de terra representa uma boa alternativa para os irrigantes pois,
apresenta baixo custo de implantação, elimina as perdas por infiltração da água
no solo e é de fácil aplicação.
Tecnologia para
construção e revestimento do reservatório
A seguir são apresentados os passos
para a construção do reservatório revestido com lona de polietileno coberta com
terra.
1.Determinação do volume do reservatório
Deve ser feita levando-se em conta a vazão da fonte
de água e a vazão necessária para o funcionamento do sistema de irrigação no
período de maior necessidade de água da cultura. Conhecido o volume de água a
ser armazenado, podem-se determinar as dimensões do reservatório.
2.Determinação das dimensões do reservatório
2.Determinação das dimensões do reservatório
O reservatório tem formato circular e para sua
construção é necessário estabelecer o seu diâmetro e profundidade (Figura 2).
As dimensões devem ser de uma forma que a declividade da borda até o centro do
reservatório não seja maior que 15%. Na Tabela 1 estão descritas as dimensões
sugeridas para diferentes volumes de água armazenada.
A área onde será construído o reservatório deve
possuir declividade de até 5% para evitar grande movimentação de terra. O local
do reservatório deve ser limpo antes da demarcação do terreno. Para a
demarcação, utilizam-se estacas de 1 m de altura. A demarcação deve ser feita a
partir de um ponto central. A Figura 3 mostra um exemplo de demarcação.
A escavação do terreno pode ser feita com trator de
esteira ou pá carregadeira. Em observações realizadas, verificou-se que um reservatório
para 230.000 litros, com 20 m de diâmetro e 1,5 m de profundidade pode ser
escavado por pá carregadeira em 3 horas de serviço. Isso varia de acordo com o
tipo de solo, umidade e com a experiência do operador. A máquina deve realizar
movimentos, carregando o solo do centro para a borda do reservatório, até que
seja atingida a profundidade desejada. Esses movimentos devem possibilitar a
suavização do talude na direção do centro para a borda. A Figura 4 ilustra a operação
da máquina.
5.Acabamento manual
Após o término da escavação, deve ser realizado o
acabamento manual para regularizar os taludes, eliminando torrões, vegetação e
retirando raízes. A Figura 5 ilustra a operação.
6.Preparação para colocação da lona
Deve ser aberta uma valeta na borda da escavação
para prender a lona, evitando seu deslocamento (Figura 6). Nessa fase, deve-se
ser realizar o nivelamento das bordas do reservatório com o auxílio de um nível
de precisão ou com nível de mangueira. Conforme pode ser observado na Figura 7,
parte da terra movimentada deve ser mantida próxima à borda do reservatório
para utilização posterior.
7. Colocação da lona
de revestimento
Para revestimento, utiliza-se uma lona de
polietileno preto com espessura mínima de 150 micras. A lona é estendida ao longo do reservatório, como mostra a
Figura 8.
A lona de polietileno tem largura máxima
de 10 m e
precisa ser emendada para que não
ocorram vazamentos.
A emenda pode ser feita com cola usada
para juntas de motores, conforme mostra a Figura
9.
As laterais da lona devem ser cortadas
junto à valeta cavada nas bordas do reservatório
(Figura 10).
Em seguida, a valeta deve ser aterrada
para fixação da lona (Figura 11).
8. Cobertura da lona
com terra
Após a fixação da lona nas bordas do reservatório,
ela deve ser coberta com terra. A camada de terra colocada é de aproximadamente
10 cm e tem a finalidade de proteger a lona dos raios solares e de danos
mecânicos. Inicialmente, utiliza-se a terra deixada próximo à borda do reservatório,
que pode ser movimentada com o auxílio de um trator (Figura 12). Nessa fase, o
trator não pode entrar no reservatório, pois isso danificaria a lona. Para as
áreas mais próximas do centro do reservatório, a movimentação da terra deve ser
feita com carrinho de mão (Figura 13). O nivelamento da terra é feito com
auxílio de uma enxada (Figura 14).
Nessa fase do trabalho, podem ocorrer furos na lona,
em razão da movimentação da enxada sobre a terra (Figura 15). Esses furos devem
ser reparados para evitar a perda de água por infiltração. Isso pode ser feito facilmente
com a cola de junta de motores utilizada para emendar a lona (Figura 16).
9. Enchimento do
reservatório
Quando vai encher o reservatório de água pela
primeira, alguns cuidados devem ser tomados para evitar o deslocamento da terra
colocada sobre a lona. Para que isso não ocorra, deve-se colocar um pedaço da
lona no centro do reservatório (Figura 17). Esse pedaço de lona deve ser
removido posteriormente.
Em seguida
posicionar o tubo de adução da água sobre a lona e iniciar o enchimento (Figura
18).
Dessa forma, a água não irá remover a terra colocada
sobre a lona. À medida que o reservatório estiver cheio a água irá
movimentar-se de forma mais lenta e não irá movimentar a terra (Figura 19).
A Figura 20 mostra o aspecto do reservatório cheio
de água. Observa-se que a lona não está visível, porém não existem perdas de água
por infiltração. Nas demais ocasiões em que o reservatório receber água não há necessidade
de cuidados especiais.
Alguns cuidados devem ser tomados para maior durabilidade
do reservatório. Não deve ser permitida a entrada de pessoas ou de animais, e
as bordas da lona devem ser sempre mantidas cobertas com terra. A manutenção do
nível da água pode ser feita com o auxílio de uma boia, nos casos em que a
adução de água é feita por gravidade. A Figura 21 ilustra o uso de boia para
manutenção do nível.
Quando a captação da água do reservatório ocorrer
por meio de conjunto moto-bomba, este deverá ser assentado em fundação sólida e
nivelado, de modo a evitar vibrações. Deve ser instalado em local seco, bem
ventilado, de fácil acesso para inspeção e protegido do sol e da chuva. É
importante que a sucção esteja instalada no centro do reservatório, para que
haja maior aproveitamento da água armazenada. A válvula de pé deve estar acima
do fundo pelo menos 30 cm (Figura 22). Para ancorar a tubulação de sucção,
pode-se utilizar um fio de arame que atravessa o reservatório de um lado a
outro, sustentado por estacas.
Relação de materiais e serviços para implantação de reservatório para 235.000
litros de água.
Item
|
Unidade
|
Quantidade
|
|
|
Serviço
de pá mecânica
|
h/m
|
3,5
|
|
|
Lona
de polietileno 8 m x 200 micras
|
m
|
63
|
|
|
Cola
para junta de motores
|
ud
|
5
|
|
|
Mão
de obra
|
d/h
|
9
|
|
|
|
|
h/m = hora máquina
m = metro
ud = unidade
d/h = dia homem
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