segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Programa apoia Boas Práticas Agropecuárias!!!


Melhorar a qualidade dos produtos agropecuários, garantir condições adequadas de trabalho nas propriedades rurais e preservar o meio ambiente. Essas são as metas do Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias. A ação será desenvolvida pelos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e
Trabalho, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com o setor produtivo.

Instituído pela Portaria Interministerial nº 36, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 26 de janeiro, o programa visa o desenvolvimento de políticas públicas de apoio à adoção de boas práticas agropecuárias em propriedades rurais. Busca, ainda, a promoção de eventos de divulgação e capacitação de técnicos e produtores.

Representantes dos órgãos envolvidos no projeto vão formar o Comitê Gestor que será responsável pela implantação do programa em todo o Brasil. Cada órgão terá um prazo de 60 dias para propor um Plano de Ação operacional. As propostas serão articuladas com as ações em curso nas instituições participantes. O Comitê será composto por um representante de cada órgão e presidido pelo Ministério da Agricultura. "A ideia é implantar o projeto em conjunto também com o Sistema S e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) nos estados", destaca o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura, José Maranhão.

As técnicas de boas práticas agropecuárias estão fundamentadas na melhoria na gestão de propriedades, uso racional de insumos e recursos hídricos, controle sanitário e ações de bem-estar animal. "Além disso, temos a produção nos moldes do sistema orgânico, o uso da agricultura irrigada, a Integração Lavoura-Pecuária, o Plantio Direto na Palha e a Produção Integrada", explica o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura. "Essas ações garantem um produto final mais competitivo no mercado, resultado de um sistema de produção sustentável, o que gera alimentos seguros", diz.

Para o diretor, é importante que o produtor rural tenha uma gestão adequada da sua propriedade, desde a administração da fazenda, garantindo condições adequadas de trabalho aos seus funcionários, além do respeito ao meio ambiente e da adequação dessas terras às leis ambientais. O diretor destaca os investimentos em manejo e a escolha correta dos produtos que podem ser usados no cultivo, como insumos, fertilizantes e agrotóxicos. A difusão das Boas Práticas Agropecuárias tem a vantagem de diminuir a quantidade de resíduos de agrotóxicos nos produtos e incentivar a produção mais sustentável, com o aumenta do emprego de produtos orgânicos. "Trata-se de um conjunto de ações para produção de alimentos que ofereçam menos riscos à saúde. Quando os agricultores aplicarem essas práticas em todo o processo, os produtos nacionais certamente serão valorizados", aponta o diretor.

Agricultura de Baixo Carbono

Exemplos de boas práticas agropecuárias também podem ser vistos no Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), uma das principais ações adotadas na safra atual pelo Ministério da Agricultura, para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Além de oferecer financiamento a produtores rurais, o governo promove estudos por meio da Embrapa. Garante também capacitação profissional para facilitar a difusão de práticas como plantio direto na palha, fixação biológica de nitrogênio, recuperação de pastagens degradadas e o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Florestas (ILPF), que contribuem para a preservação das áreas de produção. "O Programa Nacional de Fomento ás Boas Práticas Agropecuárias vem reforçar as metas do Programa ABC", destaca o diretor do Ministério da Agricultura, José Maranhão.

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) - O programa Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) está
no foco da chamada "agricultura verde". O sistema combina atividades agrícolas, florestais e pecuárias, promovendo a recuperação de pastagens em degradação. A área utilizada nesse sistema pode ser aumentada em quatro milhões de hectares nos próximos dez anos. A previsão é que o volume de toneladas de dióxido de carbono (CO2) diminua entre 18 milhões e 22 milhões no período.

Recuperação de pastagens degradadas - Com o incentivo do programa ABC, a meta do governo é ampliar, nos próximos dez anos, a área atual de pastagens recuperadas de 40 milhões de hectares para 55 milhões de hectares. O maior uso da tecnologia vai proporcionar, no período, a redução da emissão de 83 milhões a 104 milhões de toneladas equivalentes dos gases de efeito estufa.

Plantio Direto - No uso do plantio direto, estima-se a ampliação da área atual em oito milhões de hectares, de 25 milhões para 33 milhões de hectares, nos próximos dez anos. Esse acréscimo vai permitir a redução da emissão de 16 milhões a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes. Além de promover o sequestro de dióxido de carbono da atmosfera, o plantio direto é exemplo de agricultura conservacionista, mantendo a qualidade dos recursos naturais, como água e solo.

Plantio de Florestas - Outra solução para a questão ambiental está no plantio de florestas comerciais, como eucalipto e pinus. Quanto mais difundido o plantio dessas espécies, maior é o sequestro dióxido de carbono (CO2) da atmosfera na fotossíntese. A intenção do governo é aumentar a área de florestas, até 2020, de seis milhões de hectares para nove milhões de hectares. Isso permitirá a redução da emissão de oito milhões de toneladas a dez milhões de toneladas de CO2 equivalentes, no período de dez anos.

Fixação Biológica de Nitrogênio - A técnica de fixação biológica de nitrogênio tem como base o uso de plantas leguminosas, associado à cultura comercial, para suprir a necessidade de minerais necessários como adubação. Com isso, o produtor rural substitui a adubação mineral para o fornecimento de nitrogênio às culturas agrícolas. Esse material costuma ser caro e seu uso inadequado pode produzir impactos ambientais negativos.
Fonte: Jornal Alô Brasília

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fazenda Larga possui uma variada avifauna!!!
















Está sendo realizado no Assentamento da Fazenda Larga, o levantamento da Fauna para a conclusão do licenciamento ambiental. Este levantamento está sendo realizado pelos Médicos Veterinários da Emater-DF, Luiza Helena da Unidade local de Planaltina e Carlos Eduardo Goulart da Unidade local de Sobradinho, além do biólogo Thiago, do Zoológico de Brasília e o estagiário Eduardo. Foram formados 3 grupos, para a observação de aves, répteis e mamíferos. Nesta semana foram identificados diversos pássaros, mostrando a diversidade da avifauna(fauna avícola) do Assentamento Fazenda Larga. Segundo o biólogo Victor Castro, que está nos auxiliando neste trabalho, foi encontrado inclusive uma Syndactyla dimidiata, uma ave rara , pouco estudada e díficil de ser fotografada. Estão sendo utilizados diversos meios para a identificação das aves, como a rede de captura, sendo que após a identificação as aves são soltas, a observação com a utilização de binóculo, a observação do canto e ainda playback com cantos de pássaros, como forma de atrair aves da mesma espécie. Sendo que a ferramenta mais importante é a informação e experiência, que os agricultores do assentamento nos passam, já que eles estão diariamente convivendo com esses animais. Acima, imagens de algumas aves que já foram identificadas no assentamento.
(Texto de Isabella Belo e Imagens de Victor Castro)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Prioridade aos pequenos


Governo quer maior acesso dos agricultores familiares às linhas de crédito

A agricultura familiar será o principal foco da atual gestão do setor agrário do Distrito Federal. Na segunda-feira, ao apresentar os novos dirigentes do setor agrícola, o secretário da Agricultura, Lúcio Valadão, destacou as propostas de trabalho para os próximos quatro anos, durante solenidade realizada na sede da Emater.

De acordo com Valadão, uma das metas do governo é qualificar 100% dos agricultores familiares do DF com a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), o documento do governo federal que permite ao produtor rural o acesso a linhas de crédito e programas de incentivo à produção e inclusão social. Valadão também enfatizou que inicialmente o trabalho será desenvolvido a partir dos programas existentes, como as ações voltadas para a agricultura familiar e o Programa Lavoura Comunitária que beneficia 240 famílias no DF.

A medida de priorizar a agricultura familiar se justifica, uma vez que a maioria das propriedades rurais do Distrito Federal possui áreas pequenas. Dos 19,2 mil imóveis rurais do DF, 87% tem entre dois e 20 hectares. Atualmente, o Distrito Federal possui cerca de 4,8 mil agricultores familiares. O destaque da produção de hortaliças, que abastece 75% do mercado local e exporta alguns itens. Leite e derivados, flores, artesanato e turismo rural também são atividades que têm crescido e gerado renda no meio rural. A produção de alimetnos sem agrotóxicos e com princípios sustentáveis também tem conquistado espaço entre os produtores locais.

AÇÃO CONJUNTA
Uma ação conjunta, em prol do desenvolvimento rural foi a tônica do discurso do secretário. Valadão reforçou que a equipe deverá trabalhar de forma integrada para obter bons resultados para a agricultura do DF. "Estamos imbuídos do propósito de manter uma relação harmônica com as empresas vinculadas, sempre respeitando sua autonomia".

A indicação do agrônomo Reinaldo Pena Lopes para presidir a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) reforça a prioridade do atual governo pela agricultura familiar. Servidor de carreira da Emater-DF, Lopes estava à disposição do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) onde atuava junto à Secretaria de Desenvolvimento Territorial.
Durante 12 anos esteve a trabalho do governo federal, onde atuou em projetos relacionados à agricultura familiar. Agora, ele volta à empresa, para presidi-la, a convite do governador Agnelo Queiroz. Ao ser apresentado, o novo presidente da Emater destacou a importância de atuar em harmonia com a Secretaria de Agricultura, a Ceasa e representantes do setor rural. "A Emater não existe sozinha; vamos atuar articulados com nossos principais parceiros", observou. Lopes lembrou ainda que o carro-chefe do Governo Federal é a erradicação da pobreza. "As políticas agrícolas devem contemplar prioritariamente a melhoria de vida das famílias do campo", acrescentou.

EQUIPE DA AGRICULTURA
Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seapa-DF):
Secretário de Agricultura – Lúcio Taveira Valadão
Secretário Adjunto de Agricultura – José Guilherme Tollstadius Leal
Chefe da Unidade de Administração Geral (UAG) – Orlando Paula Moreira Filho
Subsecretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura – José Nilton Campelo Lacerda
Subsecretário de Administração e Fiscalização Fundiária – Moisés Marques
Subsecretário de Defesa e Vigilância Sanitária – Sebastião Márcio Lopes de Andrade
Subsecretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário – Francisco José Lopes

Empresas vinculadas:
Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) – Reinaldo Penna Lopes
Presidente da Central de Abastecimento de Brasília (Ceasa) – Júlio Menegotto

Ao apresentar a nova equipe, o secretário Lúcio Valadão, reforçou o tom de parceria. "Estamos imbuídos do propósito de manter uma relação harmônica com as empresas vinculadas, sempre respeitando sua autonomia".

O presidente da Ceasa, Júlio Menegotto, reforçou que a integração é essencial. "Na Ceasa, também buscaremos esta integração com atacadistas, produtores e parceiros. Além disso, priorizaremos a reforma do espaço onde funciona o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que atende famílias carentes e instituições no DF.

O deputado Joe Valle (PSB), que atua no meio rural e representou o presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT), disse que a nova pasta será uma das mais atuantes e contará com seu apoio, porém, o governo cobrará resultados. "O governo buscará, de todas as formas, ajudar o setor rural, porém, queremos ver resultados", disse.
Fonte: Jornal de Brasília.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Emater-DF tem novo presidente




O engenheiro agrônomo Reinaldo Pena Lopes, empregado de carreira da Emater-DF, foi nomeado presidente da empresa. A informação foi publicada no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (5). Reinaldo estava cedido ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), onde atuava junto à Secretaria de Desenvolvimento Territorial.

O extensionista volta à empresa, onde já foi diretor executivo e coordenador de Operações. A cerimônia de posse deve acontecer na próxima segunda-feira (10), junto com o novo secretário de Agricultura, Lúcio Taveira Valadão — também empregado da Emater-DF — e o novo presidente da Central de Abastecimento de Brasília (Ceasa), Júlio Menegotto.


Assessoria de Comunicação EMATER-DF

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Agricultores do Assentamento Fazenda Larga recebem treinamento para levantamento de fauna !!!

Os produtores do assentamento Fazenda Larga se reuniram no dia 4 de janeiro, ultima terça -feira, para receberem um treinamento sobre a captura de animais silvestres de forma segura, para o levantamento da fauna. Alguns produtores são voluntários para ajudar nesse trabalho que está sendo feito, pelos Médicos Veterinários Luisa Helena Rocha da Silva da unidade local de Planaltina e Carlos Eduardo S. Goulart da unidade local de Sobradinho. Este levantamento, é uma parte das exigências para obtenção do licenciamento ambiental, para que os agricultores possam ter acesso à diversos benefícios. Foi falado também a importância da preservação desses animais no assentamento, como forma de conservação para gerações futuras, e principalmente para evitar "visitantes incovenientes"como ratos e cobras, em suas casas, devido ao fato da diminuição de seus habitat's.
O trabalho de licenciamento começou no início de 2009, é já passou por etapas como levantamento do solo e da flora e está sendo feito em parceria com o Jardim botânico, Jardim Zoológico, SEAPA e Emater -DF.

Tenham um bom trabalho!!!

Texto e imagens de Isabella Belo