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Seg, 04 de Dezembro de 2017
15:27
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Dois
técnicos da empresa foram agraciados pela Câmara dos Deputados
Em
comemoração aos 69 anos da extensão rural no Brasil, a Câmara dos Deputados
realizou, nesta segunda-feira (4), uma sessão solene. Na ocasião, dois
técnicos da Emater-DF foram homenageados em função de ações realizadas com
agricultores: Maxmiliano Cardoso e Marcio Machado receberam uma placa de
Extensionista Destaque 2017, junto com outros trabalhadores de todo o país. A
sessão, proposta pelo deputado Zé Silva (SD-MG), contou com a participação de
dezenas de representantes da extensão rural.
Segundo
o engenheiro agrônomo Marcio Machado, do escritório da Emate-DF no núcleo
rural Rio Preto (região administrativa de Planaltina), receber o prêmio é uma
reafirmação da importância do trabalho. “A homenagem nos mostra que estamos
no caminho certo”, opinou. Já o zootecnista Maxmiliano Cardoso, da Emater-DF
no Pipiripau (também em Planaltina), entende que a premiação é um
reconhecimento que fortalece o trabalho de equipe. “A extensão rural é um
conjunto complexo de ações. Sozinhos, não conseguimos realizar nada”,
avaliou.
O
engenheiro agrônomo Cleison Medas Duval, da Emater-DF, também foi agraciado
com a homenagem. Na ocasião, ele representou a Federação Nacional dos
Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e do Setor Público
Agrícola do Brasil (Faser).
Para o
secretário de Agricultura, Argileu Martins, a extensão rural vive um novo
desafio. “Temos que nos preparar para encarar a modernidade. Já superamos os
estereótipos do atraso na zona rural, levando políticas públicas, informação,
crédito e desenvolvimento às comunidades do campo. Hoje, comemoramos o
surgimento de uma entidade de coordenação nacional”, observou o secretário,
citando a Anater – Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural,
criada em 2016 para gerir recursos e políticas voltadas especialmente para a
agricultura familiar. Durante a solenidade, Argileu recebeu do deputado Zé
Silva um pedido da Frente Parlamentar Agropceuária para estudar, junto ao
GDF, a possibilidade de implantar em Brasília o Museu Nacional da Extensão
Rural.
O
Brasil possui cerca de 30 mil trabalhadores na extensão rural — dos quais 16
mil são extensionistas, ou seja, trabalham diretamente com o agricultor. Cada
estado possui uma instituição pública que presta esse serviço, definido pela
lei 12.108 de 2010 como educação não formal, de caráter continuado, que
promove processos de gestão, beneficiamento, produção e comercialização das
atividades e serviços agropecuáris ou não, como extrativismo e artesanato. O
serviço foi inaugurado no dia 6 de dezembro de 1948, com o início das
atividades da antiga Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar) em
Minas Gerais. No Distrito Federal, a Emater-DF, que atua desde 1978, possui
quase 300 servidores.
Rinaldo
Costa
Assessoria de Comunicação –Emater-DF |
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