quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Aumentam as restrições de uso da água na bacia do Pipiripau

Os usuários de água do ribeirão do Pipiripau, córrego Taquara, córrego Cachoeirinha e canal Santos Dumont, terão suas captações diminuídas em duas horas diárias no escalonamento definido pela ADASA, como forma de recuperar a vazão de 600 litros por segundo na foz. O corte foi definido em comum acordo com os usuários. Além disso, a fiscalização da Agência irá intensificar suas ações para notificar os que estão captando sem possuir outorga.

Ontem (quarta-feira), em reunião com os técnicos da ADASA, ANA, EMATER, Embrapa Cerrado e Caesb, os usuários foram alertados para a ocorrência de um regime de escassez no suprimento da CAESB, que está conseguindo captar apenas 240 litros por segundo (em épocas normais a captação é de 400 litros por segundo) para o abastecimento de Planaltina e Sobradinho.

As regras para a utilização mais racional e priorização do uso das águas da bacia foram estabelecidas pela ADASA em 31 de agosto objetivando a manutenção de vazões suficientes (600 litros por segundo) para a garantia dos usos múltiplos na bacia e a vazão remanescente dos cursos de água durante o período de estiagem (setembro, outubro e novembro).

Os próprios usuários das águas do Pipiripau reconhecem que existem vários produtores que vêm fazendo captação irregularmente (sem outorga). Eles serão notificados pela ADASA para que regularizem suas ações dentro de no máximo 15 dias. Até o exame dos pedidos, eles terão que se enquadrar no regime de alerta válido para toda a região, sob pena de terem suas captações cortadas.

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