Nesta época do ano, produtores que dependem da Bacia do Pipiripau para irrigar suas lavouras têm o uso da água restringido devido ao período de estiagem. E, a utilização do Irrigas - um equipamento simples, desenvolvido pela Embrapa - pode ajudar no manejo diário da irrigação, apontando quando irrigar e o quanto de água utilizar – viabilizando uma agricultura mais produtiva e econômica.
Hoje (15), produtores do Pipiripau, localizado na região administrativa de Planaltina-DF, participaram de um evento sobre o manejo da irrigação visando o uso conservativo da água- promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) em parceria com a Embrapa Hortaliças. Na capacitação, aprenderam como utilizar o equipamento na propriedade do agricultor João Batista, que já faz uso do Irrigas há um ano. “Sabendo a hora certa de irrigar e a quantidade certa, consegui reduzir muito o uso da água e economizar. Chegava a pagar mais de 400 reais de energia, hoje pago pouco mais de 100 reais”, diz Batista.
Com o Irrigas é possível fazer um monitoramento da tensão da água no solo e orientar o manejo da irrigação. Ele consiste em uma vela (cápsula porosa), ligada a um cilindro de vidro por um pedaço de tubo flexível, que é enterrada no solo da lavoura na mesma profundidade das raízes. Para monitorar a tensão de água no solo o produtor insere o cilindro de vidro (que está fora do solo) em um recipiente com água. Se a água for sugada do recipiente é sinal que a terra precisa ser irrigada. Se o solo estiver seco, ao realizar esta inserção, o ar passará através dos poros da vela, fazendo a sucção da água. Quando a terra está úmida, a vela, conseqüentemente, estará molhada, impedindo a passagem do ar. Assim, não haverá a sucção da água, indicando que o solo não precisa ser irrigado.
Pesquisador da Embrapa, Vinicius de Freitas, apresenta como funciona o Irrigas“É uma tecnologia simples e barata, podendo substituir o tensiômetro comum. Ajuda o produtor a economizar água e energia, e a aumentar a produtividade, dando à planta o necessário para seu pleno desenvolvimento. Com o uso do Irrigas já foi possível verificar uma redução de até 30% do uso de água”, explica o gerente local da Emater-DF, Geraldo Magela Gontijo.
Segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças, Vinicius de Freitas, para que se tenha um bom controle da irrigação é preciso a instalação do Irrigas em pelo menos três locais representativos. “Em cada local deve ser instalado um mais raso, para indicar quando irrigar, e outro mais profundo para indicar se a quantidade de água aplicada a cada irrigação não é demasiada”, esclarece.
Racionamento – Desde 1º de setembro, os usuários da bacia do Pipiripau começaram a restringir o uso das águas de todos os corpos hídricos que compõem a reserva. As regras para a utilização mais racional e priorização do uso das águas da bacia foram estabelecida por Resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) com o objetivo de fazer a manutenção de vazões suficientes para a garantia dos usos múltiplos e vazão ecológica dos cursos de água durante o período de estiagem (setembro, outubro e novembro).
Cerca de 400 usuários das águas do ribeirão Pipiripau, córrego Taquara, córrego Cachoeirinha e canal Santos Dumont têm, diariamente, períodos de interrupção da captação, solução encontrada de forma negociada e que evitará o colapso no uso dos recursos hídricos que servem também para o abastecimento de parte da população de Planaltina e Sobradinho.
Carolina Mazzaro - Assessoria de Comunicação Social da Emater-DF/Seapa
Hoje (15), produtores do Pipiripau, localizado na região administrativa de Planaltina-DF, participaram de um evento sobre o manejo da irrigação visando o uso conservativo da água- promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) em parceria com a Embrapa Hortaliças. Na capacitação, aprenderam como utilizar o equipamento na propriedade do agricultor João Batista, que já faz uso do Irrigas há um ano. “Sabendo a hora certa de irrigar e a quantidade certa, consegui reduzir muito o uso da água e economizar. Chegava a pagar mais de 400 reais de energia, hoje pago pouco mais de 100 reais”, diz Batista.
Com o Irrigas é possível fazer um monitoramento da tensão da água no solo e orientar o manejo da irrigação. Ele consiste em uma vela (cápsula porosa), ligada a um cilindro de vidro por um pedaço de tubo flexível, que é enterrada no solo da lavoura na mesma profundidade das raízes. Para monitorar a tensão de água no solo o produtor insere o cilindro de vidro (que está fora do solo) em um recipiente com água. Se a água for sugada do recipiente é sinal que a terra precisa ser irrigada. Se o solo estiver seco, ao realizar esta inserção, o ar passará através dos poros da vela, fazendo a sucção da água. Quando a terra está úmida, a vela, conseqüentemente, estará molhada, impedindo a passagem do ar. Assim, não haverá a sucção da água, indicando que o solo não precisa ser irrigado.
Pesquisador da Embrapa, Vinicius de Freitas, apresenta como funciona o Irrigas“É uma tecnologia simples e barata, podendo substituir o tensiômetro comum. Ajuda o produtor a economizar água e energia, e a aumentar a produtividade, dando à planta o necessário para seu pleno desenvolvimento. Com o uso do Irrigas já foi possível verificar uma redução de até 30% do uso de água”, explica o gerente local da Emater-DF, Geraldo Magela Gontijo.
Segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças, Vinicius de Freitas, para que se tenha um bom controle da irrigação é preciso a instalação do Irrigas em pelo menos três locais representativos. “Em cada local deve ser instalado um mais raso, para indicar quando irrigar, e outro mais profundo para indicar se a quantidade de água aplicada a cada irrigação não é demasiada”, esclarece.
Racionamento – Desde 1º de setembro, os usuários da bacia do Pipiripau começaram a restringir o uso das águas de todos os corpos hídricos que compõem a reserva. As regras para a utilização mais racional e priorização do uso das águas da bacia foram estabelecida por Resolução da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) com o objetivo de fazer a manutenção de vazões suficientes para a garantia dos usos múltiplos e vazão ecológica dos cursos de água durante o período de estiagem (setembro, outubro e novembro).
Cerca de 400 usuários das águas do ribeirão Pipiripau, córrego Taquara, córrego Cachoeirinha e canal Santos Dumont têm, diariamente, períodos de interrupção da captação, solução encontrada de forma negociada e que evitará o colapso no uso dos recursos hídricos que servem também para o abastecimento de parte da população de Planaltina e Sobradinho.
Carolina Mazzaro - Assessoria de Comunicação Social da Emater-DF/Seapa
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