sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Técnicos de Alagoas, Sergipe e Bahia visitam o Distrito Federal em busca de experiências bem sucedidas.

Brasília (9/12/2015) – A Cooperativa Agropecuária de Palmeira dos Índios (Carpil), avaliando os resultados das atividades dos extensionistas da Emater-DF fez uma parceria com a Empresa e realizou o Curso de Formadores de Agentes de Assistência Técnica. Esta atividade faz parte do Programa de Intercâmbio Tecnológico de Formação de Agentes de Ater, que o MDA, por meio da Secretaria de Reordenamento Agrário e da Secretaria de Agricultura Familiar promoveu, durante cinco dias (de 1 a 5 deste mês), em Brasília.
Extensionsitas da Emater-DF deram um seminário e participaram, com os 42 participantes - técnicos e produtores dos estados de Alagoas, Bahia e Sergipe -, de diversas visitas técnicas.
“A Emater-DF é hoje a empresa de Ater do País que tem os profissionais mais preparados e com linguagem mais acessível para o produtor rural. Eles são focados em resultados, na organização cooperativa, associativa, na renda, e por isso a escolhemos. Para nós, da Carpil, essa Empresa é completa”, avaliou o presidente da Carpil, Luciano Monteiro da Silva.
Além de apresentações teóricas, foram realizadas, visitas técnicas às experiências da Cooperativa Agropecuária de São Sebastião (Copas), da COOPA-DF, da CooTaquara, os assentamentos assistidos pelo Escritório do Pipiripau, a experiência do Projeto Produtor de Água, e também os equipamentos de comercialização da Ceasa-DF, entre eles o Mercado de Flores (Centralflor), o Atacado do Produtor, o Banco de Alimentos, o Mercado Orgânico, o Mercado do Peixe e o Mercado da Agricultura Familiar. Todas experiências exitosas com o acompanhamento dos extensionistas da Emater-DF.

Para o extensionista José Nilton Campelo, que participou das atividades, “o mais importante deste evento foi o compartilhamento das experiências apresentadas e a certeza de ter atendido as expectativas dos participantes”. 
Texto: ASCOM- EM










quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Novas cultivares de mandioca buscam atender demanda de produtores e consumidores


 
Agricultores familiares e extensionistas rurais lotaram na manhã desta terça-feira (27) o auditório da Embrapa Cerrados, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) localizada em Planaltina (DF), para acompanhar o lançamento de seis cultivares de mandioca de mesa adaptadas às condições do Distrito Federal e Entorno. Após 10 anos de pesquisa, em que os clones de mandioca gerados e selecionados foram avaliados conjuntamente com agricultores e extensionistas, a empresa lançou três cultivares de coloração da polpa da raiz amarela (BRS 396, BRS 397 e BRS 399), uma cultivar com a coloração da polpa da raiz creme (BRS 398) e duas cultivares com a coloração da polpa da raiz rosada (BRS 400 e BRS 401).

Os trabalhos de pesquisa foram conduzidos pela Embrapa Cerrados e Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em parceria com os produtores rurais, Emater-DF, Fundação Banco do Brasil e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). "Esse modelo de pesquisa participativa onde a pesquisa reconhece o saber popular é fundamental para que a gente avance de maneira rápida e faça aquilo que o produtor precisa. É uma grande satisfação pra nós estarmos trabalhando nesse modelo que é uma referência para o Brasil", destacou o chefe-geral da Embrapa Cerrados, José Roberto Rodrigues Peres. "Quando esse arranjo institucional é feito temos a certeza que essa tecnologia vai ser apropriada e que certamente será transformada numa inovação tecnológica", enfatizou o presidente da Emater-DF, Argileu Martins.

Também participou da abertura do evento o chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, José Manuel Cabral. Ele destacou, na ocasião, as características funcionais dos materiais lançados, principalmente no tocante a teores mais elevados de betacaroteno e licopeno. "Esses materiais estão muito ajustados com uma linha de pesquisa de vem sendo desenvolvida na Embrapa há bastante tempo que é aliar nutrição com a saúde e com a prevenção de doenças e a biofortificação de alimentos", afirmou. Nessa Unidade da Embrapa, os trabalhos forma conduzidos pelo pesquisador Luiz Joaquim Castelo Branco. O gerente de Implementação de Programas e Projetos da Fundação Banco do Brasil, Fernando Luiz da Rocha, também estava presente. A Fundação apoia o projeto desde 2005.

Os pesquisadores Eduardo Alano e Josefino Fialho, responsáveis pela condução dos trabalhos na Embrapa Cerrados, fizeram um histórico sobre o cultivo da mandioca no DF e repassaram informações sobre o projeto cujo título é "Avaliação Participativa de Cultivares de Mandioca de Mesa no Distrito Federal e Entorno". De 1975 a 1990, os principais problemas que afetavam a cultura eram a baixa produtividade de raízes, a alta incidência de bacteriose e as dificuldades no cozimento. Em 1991, foram introduzidas variedades especialmente com resistência a bacteriose, o que proporcionou um salto de qualidade na mandiocultura da região.

Mas, apesar da melhora da qualidade das variedades disponíveis, o mercado exigia cada vez mais qualidade do produto e os produtores também precisavam aumentar a rentabilidade da lavoura, já que a média de produtividade no DF é de apenas 16 t/hectare. Sendo assim, o trabalho de melhoramento genético buscava elevar a produtividade das raízes, desenvolver cultivares com baixos teores de Ácido Cianídrico (HCN) nas raízes, obter polpas de raízes amarelas ou rosadas (biofortificadas), uniformes e com boa qualidade culinária - tempo de cozimento menor do que 30 minutos. Além de estabelecer parâmetros para agregação de valor ao produto, como critérios de processamento mínimo. Durante o evento, a pesquisadora Maria Madalena Rinaldi repassou algumas recomendações da pesquisa relativas ao processamento mínimo de raízes de mandioca.

"Sabíamos que nosso trabalho teria que atender as exigências do mercado produtor e consumidor. Essas novas variedades passaram por testes preliminares dentro da Embrapa Cerrados, mas tínhamos o desafio de avaliar esses clones biofortificados junto aos produtores, foi quando lançamos mão dessa pesquisa participativa. Ela não preconiza levar pacote tecnológico para o produtor, mas, sim, um intercâmbio constante, uma troca de experiência entre o produtor, o pesquisador e o extensionista", explicou o pesquisador Josefino Fialho.

Segundo o pesquisador Eduardo Alano, para que a pesquisa participativa funcione, ela precisa seguir alguns critérios: dispor de material genético para levar para os produtores, ter produtores interessados em testar esses materiais, contar com um mecanismo de extensão rural ágil e eficiente e, também, com um financiador que acredite na ideia. "Ou seja, tínhamos todas as condições para que o trabalho fosse executado de forma eficiente", ressaltou.

Ele explicou, na ocasião, como a atividade de campo foi executada. "Depois de um trabalho árduo de visita aos produtores de praticamente todos os núcleos rurais do DF e entorno, selecionamos alguns deles para trabalharem com a gente", contou. Após essa fase, segundo ele, foi feito em conjunto com os produtores o plantio das novas variedades. E a cada dois meses, os pesquisadores visitavam os locais para acompanhar o desenvolvimento da cultura. "Após a colheita, eram feitas as avaliações finais. No final, sentávamos com os produtores e eles ranqueavam as variedades, de acordo com a ordem de preferência de cada um deles".

Ao final do evento de lançamento, os interessados receberam amostras de manivas-sementes das novas variedades. "Estava super ansiosa para receber esse material, já planto mandioca, mas queria mesmo eram essas variedades, pois sei que produzem mais rápido e tem uma boa saída", comemorou a agricultora do Núcleo Rural Pipiripau, Maria Pereira da Silva, uma das pessoas que recebeu as amostras. Já a intenção do agricultor Raimundo Lúcio da Silva, que fez parte do projeto de seleção participativa, é de aumentar a sua área de cultivo de mandioca. "Essa experiência foi muito positiva e fiquei extremamente satisfeito por ter participado. Agora sei que só depende de mim e estou mesmo muito empolgado", contou.

Serviço:

Os produtores rurais interessados devem procurar o Serviço de Atendimento ao Cidadão da Embrapa Cerrados para obter mais informações. Os contatos são (61) 3388-9933 ou por meio do site www.embrapa.br/fale-conosco/sac

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Artigo - Agrotóxicos são do mal?


É cada vez mais frequente encontrarmos textos satanizando os agrotóxicos, principalmente nas redes sociais. Todos procuram dar uma certa aparência de "verdade científica" aos argumentos, mas, na realidade, estão quase sempre cheios de erros, preconceitos ou conceitos equivocados.

Se bem recomendados e aplicados, os agrotóxicos são para as plantas muito semelhantes ao que os medicamentos são para os humanos. Embora possam ter efeitos colaterais, são pensados para curar os vegetais cultivados e não para causar efeitos colaterais. O Brasil é grande usuário de agrotóxicos (que em outros países são chamados de pesticidas, pois se destinam a matar as pestes e não a serem tóxicos para o 'agro') por causa do clima tropical e da grande área plantada. Nos países de clima frio, durante o inverno há um controle natural das pragas, doenças e plantas invasoras que prejudicam a produção agrícola. Isso não ocorre no nosso clima tropical.

A afirmação de que nós brasileiros, consumidores de produtos agrícolas, ingerimos cinco litros de agrotóxicos por ano, é totalmente falsa. Esse é o volume total de agrotóxicos aplicado sobre toda a área cultivada brasileira ao longo do ano, simplesmente dividido pela população. Nesse cálculo entram todos os produtos aplicados na cana-de-açúcar destinada à produção de álcool, por exemplo, produto que não é ingerido por nós, humanos. E a cana é a segunda cultura em área no Brasil. Também entram todos os agrotóxicos aplicados na soja exportada, que não é ingerida por nós, portanto. E tudo que é aplicado nas seringueiras, cultivadas para produção de látex, e nos eucaliptos e pinus destinados à produção de celulose e papel, nas demais essências florestais etc.

Mais importante que isso é que os agrotóxicos trazem no rótulo uma informação sobre o prazo de carência; o que é isso? É o prazo que deve ser respeitado entre a última aplicação do produto e a data da colheita (especialmente importante no caso de produtos alimentícios). Esse prazo é calculado para que as substâncias químicas ativas dos agrotóxicos já tenham se transformado em outras (pela ação da temperatura, luz, umidade etc.), restando em quantidade tão reduzida e diluída que não oferece mais perigo. Se essa instrução for seguida, nenhuma quantidade significativa de agrotóxico chegará às mesas dos consumidores.

Além disso, da quantidade aplicada sobre uma área, apenas uma pequena fração atinge a parte da planta que vai ser ingerida. Por exemplo, um dos agrotóxicos mais consumidos é um herbicida aplicado na área de soja, a cultura de maior área plantada no Brasil. Os herbicidas são utilizados para controlar as outras plantas que surgem no meio do plantio da soja e competem com ela por luz, espaço, água e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento da cultura e atrapalhando enormemente o manejo da mesma, principalmente a colheita. Pois bem, boa parte dessa quantidade enorme de agrotóxicos é aplicada no período inicial do crescimento da soja, bem distante no tempo da colheita dos grãos.

Os herbicidas são usados nos plantios florestais, em cana e, mesmo os aplicados em culturas de produtos comestíveis, seguem o padrão de aplicação na soja, ou seja, a maior parte é aplicada nos estágios iniciais das culturas, longe da época da colheita. E, segundo os últimos oficiais dados disponíveis, de 2013, do total de agrotóxicos consumidos no Brasil, os três mais vendidos eram herbicidas, que sozinhos representaram 50,7% do total comercializado no país naquele ano.

Muito do que se diz sobre agrotóxicos é mentira e prejudica o debate saudável e necessário sobre o tema. Realmente, existem problemas nessa área e graves. O primeiro é o contrabando de produtos. Isso prejudica economicamente o país, além de moralmente todos os envolvidos. Esse comércio ilegal permite a ação de máfias, sempre ligadas a outras formas de crime e corrupção, além de ocorrer à margem de todos os controles, facilitando a existência de produtos falsos, vencidos, não eficientes etc.

Outro problema é a não observância das recomendações para aplicação dos produtos. Dentre as inobservâncias, a mais perigosa é para as pessoas que aplicam os produtos (muito mais expostas que os consumidores). Os trabalhadores envolvidos na aplicação desses produtos devem usar rigorosamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), conforme indicado nos rótulos dos produtos. Infelizmente isso não é cumprido em muitos casos, prejudicando a saúde dos aplicadores, chegando a causar a morte.

Outras ‘desobediências' das normas se dão quanto a quantidade aplicada, o intervalo entre as aplicações, no prazo de carência antes da colheita (principalmente em algumas frutas e hortaliças, cuja colheita se estende pelo tempo, como morango e tomate), na regulagem do equipamento de aplicação, na mistura não recomendada de produtos, na aplicação de produtos não recomendados para a cultura em questão etc.

Isso sim deveria ser muito mais discutido pela sociedade. É como o caso de medicamentos falsos, contrabandeados, vendidos sem receita, utilizados na quantidade e frequência erradas etc. O problema não está no medicamento, mas no uso que é feito dele. E não se vê uma campanha contra os medicamentos humanos por causa dos problemas no seu uso. Também não são os agrotóxicos os vilões. O problema é o seu mau uso.

Por fim, da mesma forma que existem problemas com a concentração da produção de medicamentos humanos nas mãos de grandes multinacionais, que devem ser discutidos e enfrentados com leis que facilitem o acesso da população aos medicamentos essenciais, como o Brasil tem feito de maneira exemplar para o mundo (o caso dos remédios para a AIDS é o melhor exemplo), os agrotóxicos têm sua produção concentrada nas mãos de algumas multinacionais e, nesse caso, também deve haver um enfrentamento no interesse da população para baratear os custos da utilização (o preço alto está raiz do contrabando, inclusive).

Mas, condenar o remédio não cura a doença! Devemos esclarecer o assunto, e não confundi-lo, para realmente enxergar os verdadeiros obstáculos e ultrapassá-los. Enquanto ficarmos produzindo mais calor e ruído, apenas criando atrito e não resultando em trabalho, estaremos fazendo o que querem aqueles que são contra os interesses da maioria da população e nacionais (afinal somos um grande e eficiente competidor internacional na produção de matéria prima agrícola).

Alfredo José Barreto Luiz, Engenheiro Agrônomo, Pesquisador na Embrapa Meio Ambiente

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Dia de campo mostra as vantagens do cultivo do maracujá BRS Pérola do cerrado.

Foi realizado nesta quinta feira, dia 1º de outubro um Dia de campo no Assentamento Oziel Alves III, para mostrar os primeiros resultados do cultivo do maracujá BRS Pérola do cerrado naquele assentamento. O evento contou com parceria da EMBRAPA-Cerrados e da APROFAMA e mostrou as vantagens do cultivo deste novo produto que está tendo excelente aceitação no mercado.
 


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Começa o racionamento de água no Pipiripau.

 
         Em reunião dos usuários de água da bacia do Pipiripau com as agências reguladoras nesta quarta feira, dia 23, foi definido o início imediato do racionamento de água. Os usuários que estão localizados na margem direita do ribeirão não poderão ligar suas bombas no período de 6 às 9 horas da manhã e os que estiverem na margem esquerda não poderão captar a água no período de 9 às 12 horas. Também ficou decidido que o pivô central da fazenda Paraná não poderá funcionar de 6 horas da manhã até o meio dia.
 
 
 


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

APROFAMA tem nova diretoria.

A associação dos fruticultores e produtores de maracujá do Distrito Federal - APROFAMA elegeu nesta quarta feira, a sua nova diretoria para o biênio 2015 a 2017. Os novos dirigentes também começaram a traçar os novos rumos da Associação, que pretende intensificar as vendas diretas, com foco no maracujá BRS Pérola do cerrado, buscar contatos com supermercados e iniciar a busca de meios para implantar uma agroindústria para produção de polpa de frutas.
 


Comitiva do Nepal visita projeto produtor de água.

O projeto produtor de água da bacia do ribeirão Pipiripau recebeu nesta terça feira, dia 25, a visita de uma Comitiva do Nepal, são 07 pessoas ligadas ao Ministério da Irrigação daquele país, que iniciaram a programação com um café da manhã na Adasa, seguindo para o Núcleo Rural Pipiripau, onde visitaram a propriedade do produtor Carlos Eduardo Reginato Sé que foi o primeiro a fazer a adesão ao projeto. Veja as imagens:
 
 


terça-feira, 4 de agosto de 2015

AMPROVAPI realiza mais um Costelão.

A Associação dos Moradores e Produtores do Vale do Pipiripau realizou neste domingo, dia 02, mais um grande costelão que foi uma grande festa. O evento que já está na 9ª edição, contou com um grande número de pessoas, que saborearam 165 costelões assados. Veja as imagens:
 
 



sexta-feira, 10 de julho de 2015

Dia de campo mostra que Maracujá Pérola do Cerrado pode gerar mais renda à agricultura familiar

No Dia de Campo realizado nessa quarta-feira (8), assentados puderam conferir o potencial da fruta, que pode ter o quilo vendido a até R$ 12,00.

Lançado em 2013 pela Embrapa, o maracujá BRS Pérola do Cerrado tem chamado a atenção da agricultura familiar. Grande produtividade, maior longevidade, menos necessidade de polinização manual, resistência a doenças e pragas e ideal para o cultivo em sistema orgânico. Essas são apenas algumas das suas qualidades, que foram apresentadas a cerca 150 participantes do Dia de Campo sobre o cultivo do maracujá, realizado pela Emater-DF nessa quarta-feira (8), no Assentamento Oziel Alves (Planaltina-DF).
O objetivo do evento foi mostrar a experiência exitosa de assentados da reforma agrária com o cultivo da fruta e estimular ainda mais sua produção. Segundo o gerente da Emater-DF no Pipiripau, Magela Gontijo, "cultivo do maracujá é adequado às condições de trabalho da agricultura familiar e tem grande potencial de mercado". O maracujá BRS Pérola do Cerrado, por exemplo, tem alto valor agregado e pode ser destinado a indústrias de sucos, sorvetes, doces e para o consumo in natura, já que sua polpa tem sabor mais adocicado.
"Em feiras, o quilo do Pérola está sendo vendido entre R$ 8 e R$ 12, enquanto o do maracujá azedo é vendido a R$ 2. Além do bom retorno econômico, é uma fruta mais rústica, de manejo mais fácil e com alto potencial produtivo, podendo ultrapassar 25 toneladas por hectare, por ano", explica Magela.
Participaram do Dia de Campo, produtores de assentamentos atendidos pela Emater-DF por meio de convênio com o Incra, localizados em cinco municípios Goiás: Formosa, Planaltina, Padre Bernardo, Cristalina e Água Fria.
O evento tratou dos seguintes temas: implantação da cultura do maracujá; manejo e condução da cultura do maracujá; sistema agroecológico na cultura do maracujá e cultivo do maracujá silvestre BRS Pérola do Cerrado.
Carolina Mazzaro
ASCOM/EMATER-DF
 
 
 
 
 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Esforço conjunto pela produção sustentável

 
Brasília-DF (02/07/2015) — Na avaliação dos dirigentes do Sistema Público da Agricultura e da área do Meio Ambiente do Distrito Federal, o diferencial que marcou o bem sucedido mutirão para fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos agricultores da região do Pipiripau (região administrativa de Planaltina) foi a integração das duas áreas para o cadastramento que começou na última segunda-feira, 29. O mutirão alcançou a meta, cadastrando 70 proprietários, 90 propriedades em uma área de aproximadamente três mil hectares.
Os certificados foram entregues nesta quinta-feira (2) pelos secretários José Guilherme Leal (Agricultura), André Lima (Meio Ambiente) e pelo presidente da Emater-DF, Argileu Martins.
A ação obedece aos critérios da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que criou o CAR em âmbito nacional. O mutirão reuniu profissionais da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). A atividade começou na última segunda-feira (29).
“O importante aqui foi consolidar o trabalho que começou esta semana. O que eu gostaria de enfatizar é esse trabalho que o Distrito Federal está fazendo, dando uma demonstração muito clara de integração da área de agricultura com a área do meio ambiente. Esta é uma demonstração muito clara de que se pode produzir com sustentabilidade. Essa sinergia das duas secretarias, Seagri e Sema, e das nossas entidades (Emater-DF e Ibram) para ofertar este serviço é uma demonstração de que o Governo de Brasília quer e acredita que pode ser feito: preservar e produzir”, observou Argileu Martins.
Para André Lima, este trabalho é um exemplo, “porque fora do Distrito Federal não há essa parceria entre as secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura. Sabemos hoje que se não fizermos isso juntos o Cadastro Ambiental Rural não será bem sucedido. Contamos com o apoio consistente da Emater-DF e quero agradecer a todos os parceiros, Seagri em especial”, afirmou o secretário.
Agradecendo aos produtores e aos profissionais que trabalharam juntos no mutirão, o secretário da Agricultura, José Guilherme Leal ressaltou que “apesar de saber que é uma obrigação legal, porque está na lei que quem não tiver o CAR até 2017, não terá acesso ao crédito rural, vocês produtores vieram de boa vontade, atendendo ao nosso chamado. Vamos fazer esse mutirão em outras regiões e é muito bom ver que aqui alcançamos a meta pretendida e que a decisão de fazer essa parceria entre Seagri e Sema foi um grande acerto”, avaliou.
Segurança — O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi instituído pela lei nº 12.651, 25 de maio de 2012. O propósito do CAR é de criar um banco de dados com as informações atuais acerca da propriedade cadastrada. Informações geográficas e econômicas são alguns itens que darão segurança ao Estado e proprietários.
O procedimento de cadastro é simples, gratuito e de responsabilidade do proprietário ou ocupante de áreas rurais, o CAR deve ser feito no site www.car.gov.br, e é declaratório, ou seja, baseado apenas nas informações prestadas pelo agricultor. Em uma segunda etapa, os dados passarão por uma análise técnica cuidadosa, por isso é preciso cuidado e segurança no preenchimento.
Quem tiver dúvidas sobre o procedimento deve consultar a cartilha do Ministério do Meio Ambiente com o passo a passo para a inscrição ou consultar técnicos da Seagri, Ibram, Emater ou Sema.
O prazo para o produtor efetuar o cadastro vai até 5 de maio de 2016.




Christina Abelha
Assessoria de Comunicação – Emater-DF
(61) 3311-9337
christina.abelha@emater.df.gov.br

Piscicultura é alternativa de renda para o produtor rural

 
Brasília-DF (03/07/2015) — O núcleo rural Fazenda Larga (região administrativa de Planaltina) tem se destacado como um assentamento modelo. Hortaliças e frutas são o carro-chefe da produção local. Mas aos poucos, uma nova atividade vai tomando conta das chácaras: a piscicultura. Hoje, sete agricultores da comunidade (mais um do assentamento Oziel Alves) integram uma unidade demonstrativa onde a criação de peixes tem contribuído no aumento da renda das famílias. Para demonstrar isso na prática, a Emater-DF promoveu, nesta sexta-feira (3), o Dia de Campo da Piscicultura.
Mais de 150 pessoas — entre agricultores, trabalhadores rurais e técnicos — participaram do evento, que foi dividido em três estações. Segundo a médica veterinária Florence Marie Berthier, coordenadora do programa de piscicultura da Emater-DF, a atividade se iniciou na Fazenda Larga por meio de um convênio com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que garantiu a instalação de tanques nas propriedades. A Secretaria de Agricultura forneceu 4 mil alevinos (filhotes de peixes) para os produtores — 500 para cada propriedade. “Fazemos um acompanhamento de perto da criação, com análise da água, crescimento dos animais e o desempenho da produção. Hoje, já podemos ver alguns resultados”, observou.
Para o trabalhador Nelson Costa dos Santos, do núcleo rural Capão da Onça (região administrativa de Brazlândia), criar peixes significa melhoria na renda da família. “Posso aproveitar o mesmo espaço onde planto morangos e outras hortaliças para produzir pescado, usando o tanque de irrigação da lavoura para criar tilápias. Isso otimiza a produção”, comemorou.
Nas estações do dia de campo, o visitante pôde aprender um pouco mais sobre alimentação e nutrição dos animais, uso da água dos tanques para irrigar o plantio e como calcular a quantidade exata de ração para o plantel. “Todas essas técnicas podem reduzir os custos da produção e diminuir os riscos”, apontou Florence.
Para o presidente da Emater-DF, Argileu Martins, a Emater é uma "plantadora" de ideias. "Hoje, aqui na Fazenda Larga, entendemos que vale a pena acreditar nas ideias. Não apostamos em aventura, mas sabemos que toda atividade tem seus riscos e, é para minimizar esses riscos que os profissionais da Emater estão aqui, para ajudar vocês a produzir mais e melhor". Além disso, ressaltou que "saber não ocupa lugar. Quanto mais se sabe, mais se ganha". Argileu também agradeceuao Ministério da Pesca, "parceiro de todo o sistema da agricultura neste projeto".

Nova publicação
Durante o Dia de Campo, a Emater-DF distribuiu a publicação "Na Prática". Com uma linguagem acessível, de caráter prático e objetivo, o material apresenta determinada técnica ao agricultor e tem como principal objetivo apoiar o trabalho dos extensionistas rurais da empresa em cursos e oficinas.
O tema dessa primeira edição é "Iniciando a criação de peixes" e foi elaborado pelo zootecnista da Emater-DF, Heligleyson Borges Vieira. O material trata dos conhecimentos básicos necessários para começar a atividade. O conteúdo inclui os parâmetros da água a serem observados na atividade de piscicultura, a alimentação dos peixes, a regularização do criatório e o associativismo.
 
Rinaldo Costa
Assessoria de Comunicação – Emater-DF
(61) 3311-9401
rinaldo.costa@emater.df.gov.br

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Encontro Reúne Produtores de Maracujá!

Cerca de 350 pessoas estiveram nesta quarta feira, dia 24, participando do 7º Encontro Regional dos Produtores de Maracujá, realizado no Núcleo Rural pipiripau, Planaltina, Distrito Federal. O evento contou com 3 palestras no período da manhã ministradas pelos pesquisadores da EMBRAPA-Cerrados e extensionistas da EMATER-DF. Após as palestras foi servico um delicioso almoço com churrasco e sobremesas com produtos de maracujá. Após o almoço foram realizadas visitas a campo em lavouras de maracujá BRS Gigante amarelo  em sistema de cultivo convencional e de maracujá BRS Pérola do cerrado conduzido em sistema agroecológico.
 
 












Durante o evento foram entregues os prêmios do 5º Concurso de Boas Práticas Agrícolas realizado pela EMATER-DF. O concurso avalia 60 ítens divididos em 13 categorias e premia os três produtores inscritos que apresenta o maior percentual de conformidade em suas propriedades.
O objetivo do concurso é incentivar a produção de alimentos mais saudáveis e melhores condições de trabalho, verificando os fatores sociais, ambientais e agronômicos. Confira os ganhadores: